Anormalidades do fluxo recebem o nome de:
Menorragia
É a menstruação excessiva. O fluxo menstrual excessivo e a
passagem de grandes coágulos são indicativos de menstruação excessiva,
caracterizado também quando a perda menstrual excedente a 80 ml. Comumente a
mulher detecta alteração desse porte.
Distúrbios da tireoide causam alterações no ciclo
menstrual, e a menorragia pode ser um deles. Mulheres nesse quadro são
suscetíveis à anemia.
Polimenorréia – Fluxo
com intervalo inferior a 21 dias
Hipomenorréia -
número reduzido de dias ou quantidade de fluxo, menor que 3 dias.
Oligomenorréia –
Fluxo ocorre com menos frequência do que 35 dias.
Amenorréia – É a ausência de menstruação. Ocorre em aproximadamente 5%
das mulheres. De acordo com Stephenson e Connor, algumas pesquisas sugerem que
determinados grupos de mulheres tais quais: as mantidas em prisão por longos
períodos, deficiências nutricionais, atletas (maratonista) e bailarinas, tendem
a ter anormalidades menstruais.
Amenorréias podem ser classificadas em:
· Amenorréia Primária
Essa é
uma condição com diferentes causas, como disfunções endocrinológicas e
anomalias gonadais, sendo que dentre elas destacam-se as anormalidades
cromossômicas.
Problemas congênitos também
podem causar amenorréia primária, Exemplo: hímem não perfurado que pode evoluir
para amenorréia secundária.
· Amenorréia Secundária ou Oligomenorréia
Ausência do fluxo por mais de seis meses, quando já
houve o ciclo menstrual. As causas mais comuns são a menopausa prematura, síndrome
do ovário poliscístico e a hiperprolactinemia.
Dismenórreia - É uma menstruação dolorosa
Obrigada
Até mais
Dúvidas?
Texto baseado nas seguintes literaturas:
♀ Stephenson G. Rebecca, O'Connor J. Linda. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia, 2ª ed.São Paulo Manole 2004
♀D'Agostini C, Gus R, Capp E, Corleta HVE. Estudo citogenético das gônadas em pacientes com amenorréia primária. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(3):125-9.
♀ROSA, Rafael Fabiano Machado et al. Amenorréia primária e cariótipo XY: identificando pacientes em risco. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2008, vol.30, n.11, pp. 566-572. ISSN 0100-7203. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032008001100007.